{Resenhando #61} Querida Sue- Jessica Brockmole

Título: Querida Sue
Autor: Jessica Brockmole
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
*Livro cedido pela Editora Arqueiro para resenha

Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante universitário chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã dá início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seus medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor. Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a casa de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David. Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas. Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas. Com uma escrita sensível e cheia de detalhes de épocas que já se foram, Jessica Brockmole se revela uma nova e impressionante voz no mundo literário.

 É incrível como tudo surge inspiração para os autores. Tudo o que acontece pode desencadear uma história e eu acho isso perfeito. Total torna-se diferente quando nos envolvemos com uma história em tempos de guerra, por exemplo. Uma história que abrange as duas Guerras Mundiais contada em cartas sobre um amor que nem um combate mundial conseguiu apagar. Esse foi o início de Brockmole nas livrarias brasileiras e podem ter certeza: Não teria começo melhor.

Elspeth é uma poetisa que vive na ilha de Skye, na Escócia. Por ser cidade pequena, sua vida acaba levando um ritmo "parado", até que ela recebe uma carta de seu primeiro fã, David Graham. Isso foi só o começo para o início de uma relação intensa a seu modo, que dura cinco anos. Sim, eles trocam cartas durante cinco anos.
David é um jovem norte-americano insatisfeito com a faculdade que faz, e que tem um certo medo do futuro. Enquanto não decide o que fazer, se apaixona pelas palavras de Elspeth e por ela. Isso em 1912.

Aqui estou. Não importa onde eu esteja no mundo, "aqui estou".

Margaret é filha única de Elspeth. Está noiva de um piloto atuante na Segunda Guerra Mundial e não entende quando sua mãe briga com ela por conta desta decisão. Após uma bomba atingir a casa onde moram e uma mala cheia de cartas de sua mãe aparecer, Margaret começa a se perguntar qual é o passado que a mãe tanto esconde. Mas ao mesmo tempo, Elspeth sai em busca de respostas que ficaram 20 anos na escuridão longe da ilha de Skye. Isso em 1940.

Porém, será que o tempo pode ter mudado tanto as coisas?

Não se pode acreditar em nada do que é dito em tempos de guerra. As emoções são tão fugazes quanto as noites serenas.

Não encontro palavras suficientes para descrever o que esse livro fez comigo. Acho que sua intensidade, junto com a bagagem de amor que ultrapassou anos, acabou tornando um livro de 200 e poucas páginas uma história eterna. 
Ele é literalmente narrado em cartas! (Digo isso porque quando eu o solicitei, achei que a maioria do tempo seria cartas... mas não). Os capitulos são divididos entre cartas de Elspeth para David, e outro capítulo de Margaret, sua mãe, sua avó e seu noivo. 

Jessica possui uma escrita invejável. Ela apresenta uma história atemporal, com um enredo que vai conquistar todos os amantes de história até os fanáticos por romances e cartas. 
Tenho certeza que daqui alguns anos, irei reler esta história e sentir tudo o que senti desta vez.

Recomendado para aqueles que buscam uma leitura com carga histórica, com muitas cartas e romance.

Nunca guardei segredos de minha mãe [...] Mas, agachada naquele abrigo, com meu caderno de notas ainda enfiado dentro da blusa e a carta na mão, eu me perguntei o que ela teria escondido de mim.

Margaret

Classificação:

Bom gente, é isso!
Espero que tenham gostado da resenha.
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Beijos,
Mah!

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